Este é um tema extremamente triste, mas é uma dura realidade. Acontece no meio de nossos jovens e com naturalidade. Veja esta matéria publicada na Veja.
Júlio deu o primeiro gole em uma bebida alcoólica aos 12 anos. O pai deixou que ele experimentasse um pouco do vinho durante um jantar. Aos 14, ele já conhecia os efeitos de um porre. E, aos 16, o estudante acumulava histórias e vexames por conta do excesso de bebida. Desde uma briga com a namorada – ele foi colocado para fora da festa por um segurança – até um striptease no balcão de um bar. Mas, para os pais, o garoto é um santo. “Na frente deles, em festas de família, eu só bebo moderadamente. Na vida real, para ser descolado, todo mundo tem que beber”, diz.
Cerveja, vodca, vinho e uísque. Proibidas para menores de 18 anos, as bebidas alcoólicas estão cada vez mais presentes na rotina dos adolescentes. Sem limites e sem conhecimento dos pais, jovens em idade escolar têm acesso livre aos drinques carregados de álcool em festas de formatura, baladas ou bares. “Os jovens não enxergam a bebida como algo ruim por causa da legalidade da bebida e do fácil acesso. O que eles não sabem é que o álcool pode causar vários danos à saúde e também é uma porta de entrada para outras drogas”, explica Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).
O mais triste é saber que muitas vezes os pais não sabem ou não se preocupam quando sabem.
O restante da matéria ( veja aqui) fala sobre como fazer para evitar que os filhos consumam álcool, e mostra números como idade do início de consumo, tipos de bebidas mais consumidas, etc.
Leia também depoimentos de jovens que consomem desenfreadamente. Como o de Roberta que acha que vomitar na frente dos amigos é normal e como de Júlio que acha que pra ser descolado tem que beber.